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Uma ferramenta para escolhas individuais

Editorial: suplemento especial analisa os principais critérios que podem pesar na escolha de um sistema de implantes sob a perspectiva técnica.

A Odontologia tem se beneficiado amplamente com a chegada da tecnologia digital nos últimos anos, que abriu novas frentes para o desenvolvimento de produtos e trouxe um fôlego revigorado para as indústrias que atuam no setor, principalmente no campo dos tratamentos ortodônticos e da reabilitação protética. No entanto, a Implantodontia continua sendo uma das principais locomotivas que fazem a Odontologia se mover.

Nesse quesito, o Brasil vem conquistando um espaço cada vez mais relevante no cenário internacional. Além de contar com pesquisadores e formadores de opinião respeitados no mundo todo, nosso país vem firmando sua posição como exportador de implantes, com penetração principalmente nos países da América Latina e Oriente Médio, além de buscar espaço também em mercados maduros dos EUA e da Europa. Os principais fabricantes instalados no Brasil já atuam com a internacionalização de parte de sua produção, evidentemente, com diferentes estratégias e volumes de vendas.

Para o implantodontista brasileiro, o que isso significa na prática? Ainda que, aparentemente, essa informação tenha pouca relevância em nosso dia a dia, ela serve como um balizador importante sobre a qualidade do implante que é comercializado no Brasil. Diante de um país construído a duras penas, bombardeado por sucessivas crises econômicas e negligenciado na educação da população, qualquer comparação com o cenário internacional vai oscilar entre o complexo de cachorro vira-lata e o ufanismo desmedido. No entanto, é inevitável buscar um paralelo entre as soluções que oferecemos por aqui e a Implantodontia praticada no resto do mundo, principalmente para quem deseja oferecer sempre o melhor para seus pacientes.

Neste suplemento especial da ImplantNews, analisamos os principais critérios que podem pesar na escolha de um sistema de implantes sob a perspectiva técnica. Trata-se de um sobrevoo que considerou as características do desenho macrométrico dos modelos, passou pelas modificações na superfície dos implantes para incrementar seu potencial de osseointegração, pelos formatos diferenciados de implantes que a indústria passou a oferecer e, por fim, pelas alternativas de solução protética oferecidas por esses sistemas.

Vale a pena esclarecer que este suplemento não pretende esgotar o tema e nem mesmo lançar a última palavra para que um implantodontista decida pelo sistema X em detrimento do Y. A escolha do implante ideal é um exercício individual, mediante as necessidades e o perfil de cada profissional. Dessa forma, o conteúdo a seguir deve servir como uma ferramenta para o implantodontista que quer considerar a perspectiva técnica em suas próximas escolhas. Boa leitura!