Artigo mostra a curva de aprendizado que um novo conceito de desenho de implante pode exigir dos profissionais e os resultados imediatos nas reabilitações.
AUTORES
Jaques Luiz
Mestre e doutor em Implantodontia – SLMandic; ITI member.
Orcid: 0000-0002-7096-7028.
Julia Helena Luiz
Cirurgiã-dentista e estudante do curso de especialização em Periodontia – Universidade Positivo.
Orcid: 0000-0002-0786-8422.
Flávia Sukekava
Doutora e pós-doutora em Periodontia – Fousp; ITI member.
Orcid: 0000-0003-1331-5821.
RESUMO
Objetivo: mostrar a curva de aprendizado que um novo conceito de desenho de implante pode exigir dos profissionais e os resultados imediatos nas reabilitações. Material e métodos: entre outubro de 2019 e março de 2020, 120 implantes BLX (Straumann – Basel, Suíça) foram instalados em 66 pacientes adultos saudáveis após a aplicação de critérios de inclusão, em diversas situações clínicas (dentes unitários, próteses fixas e próteses protocolo) com ou sem provisionalização imediata, seguindo o protocolo padronizado pelo fabricante com relação à fresagem do rebordo, bem como para execução das próteses imediatas. Resultados: foram contabilizadas sete (5,8%) perdas precoces, todas em implantes imediatos em região posterior, e somente um destes sem carga imediata na região do incisivo central. Todos os outros 113 implantes não apresentaram qualquer outro problema durante a cicatrização, ou posteriormente com as próteses instaladas. Conclusão: a nova macrogeometria do implante exigiu do profissional compreensão e domínio de novos conceitos de fresagem, posicionamento e instalação. Até mesmo a reabilitação protética se mostrou mais dinâmica, pois os componentes protéticos se encaixam em todos os diâmetros de implantes do sistema, facilitando a resolução final dos casos.
Palavras-chave – Implantes dentários; Implantes imediatos; Carga imediata.
Recebido em jun/2020
Aprovado em jul/2020