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Estimulação elétrica como adjuvante aos procedimentos de cirurgia mucogengival

Relato de casos avalia o uso adjunto da estimulação elétrica na cicatrização de feridas cirúrgicas após procedimentos mucogengivais.

AUTORES

Manuela Maria Viana Miguel
Mestra e doutoranda na área de Periodontia do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0003-4828-3487.

Felipe Lucas da Silva Neves
Mestre na área de Microbiologia e Imunologia, e doutor na área de Periodontia pelo programa de Pós-graduação em Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0002-2490-734X.

Ingrid Fernandes Mathias-Santamaria
Professora colaboradora na área de Periodontia do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0003-2518-0135.

Amanda Rossato
Mestra e doutoranda na área de Periodontia do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0001-9354-9446.

Lais Fernanda Ferreira Ferraz
Mestra e doutoranda na área de Periodontia do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0003-4486-6335.

Estevão dos Santos Gedraite
Doutorando na disciplina de Eletromagnetismo – Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).
Orcid: 0000-0002-2451-3033.

Milton Santamaria Júnior
Professor doutor nas disciplinas de Patologia Geral e Biologia Estrutural – Centro Universitário Hermínio Ometto/Uniararas.
Orcid: 0000-0002-3490-5030.

Maria Aparecida Neves Jardini
Professora livre-docente na disciplina de Periodontia e do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0003-3229-8019.

Marcio Antônio Mathias
Professor doutor na disciplina de Eletromagnetismo – Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Mauro Pedrine Santamaria
Professor livre-docente na disciplina de Periodontia e do programa de Biopatologia Bucal – ICT/Unesp.
Orcid: 0000-0001-9468-0729.


RESUMO

Procedimentos periodontais cirúrgicos, como cirurgias mucogengivais, podem gerar feridas que fornecem certo grau de desconforto ao paciente, bem como a formação de cicatrizes. Muitas estratégias têm sido utilizadas na tentativa de aprimorar a cicatrização, sendo uma delas a aplicação de uma estimulação elétrica exógena. O objetivo do presente relato de casos foi avaliar o uso adjunto da estimulação elétrica na cicatrização de feridas cirúrgicas após procedimentos mucogengivais. O paciente 1 apresentava uma recessão gengival no elemento dentário 14 e foi tratado através do retalho trapezoidal posicionado coronariamente. O paciente 2 tinha como necessidade a preservação de rebordo após exodontia em área estética. Para tal, um enxerto gengival livre removido da região palatina foi adaptado na entrada no alvéolo. Em ambos os casos, foi realizado um protocolo pós-operatório de estimulação elétrica, através da aplicação de uma corrente alternada senoidal no valor eficaz de 100 µA, na frequência de 9 kHz, durante 120 segundos, uma vez por dia durante cinco dias consecutivos. Após o período de reparação, ambos os casos apresentaram um acelerado processo de remodelação tecidual e pouco ou nenhuma morbidade pós-operatória. Pôde-se concluir que o protocolo de eletroestimulação apresentado pode representar uma abordagem adjuvante para acelerar o reparo de feridas e diminuir o desconforto pós-operatório.

Palavras-chave – Cirurgia mucogengival; Estímulo elétrico; Cicatrização.


Recebido em abr/2019
Aprovado em jul/2019