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Avaliação da estabilidade do enxerto ósseo heterógeno após levantamento de seio maxilar: resultados tomográficos e histológicos

Estudo avalia a estabilidade volumétrica de enxerto ósseo bovino desproteinizado usando análises tomográficas, além da neoformação óssea.


AUTORES

Gustavo Batista Grolli Klein
Professor do Depto. de pós-graduação em Implantes – Ceosp/Nanotec.
Orcid: 0000-0002-5275-9241.

Rogério de Lima Romeiro
Professor do Depto. de pós-graduação em Implantes – Ceosp/Nanotec.
Orcid: 0000-0002-5792-6774.

Jéssica Lemos Gullineli
Professora associada do Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Universidade do Sagrado Coração.
Orcid: 0000-0001-7113-2017.

Beethoven Estevao Costa
Mestrando em Ciências da Reabilitação – Hospital de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo.
Orcid: 0000-0002-4274-2833.

Daniela Regina Faccio Rebelatto
Mestranda em Implantodontia – Universidade São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0001-9309-4664.

Paulo Domingos Ribeiro Jr.
Professor e responsável pelo Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Universidade do Sagrado Coração.
Orcid: 0000-0003-0956-2395.


RESUMO

Objetivo: avaliar a estabilidade volumétrica do enxerto ósseo bovino desproteinizado Lumina-Bone Porous (Critéria Biomateriais – São Carlos/SP, Brasil) usando análises tomográficas, bem como avaliar histologicamente a neoformação óssea. Material e métodos: dez pacientes com edentulismo maxilar total e com remanescente ósseo inferior a 2 mm foram submetidos a levantamento de seio maxilar bilateral, através da técnica sinus lift, dos quais foram obtidos exames tomográficos logo após a cirurgia (T1) e nove meses após a cirurgia (T2). Após este período, todos os pacientes foram reabilitados com prótese protocolo superior e foi feita a coleta do enxerto. As análises tomográficas foram feitas através do software InVesalius; e as análises histológicas pela descalcificação e coloração com hematoxilina e eosina. Resultados: tomograficamente, foi observado aumento médio de 0,76% no volume da área enxertada. Não houve diferença estatística entre T1 e T2 (p < 0,0001). Um íntimo contato entre tecido ósseo neoformado e biomaterial foi verificado nas análises histológicas. Conclusão: o estudo demonstra a estabilidade do material e sua capacidade osteocondutora, possibilitando neoformação óssea suficiente para a ancoragem dos implantes osseointegráveis após nove meses.

Palavras-chave – Sinus lift; Tomografia de feixe cônico; Enxerto ósseo; Implante dentário.

ABSTRACT

Objective: to evaluate the volumetric stability of a deproteinized bovine bone graft (Lumina-Bone Porous, Criteria Biomateriais – São Carlos/SP, Brazil) using CBCT analysis, as well as histologically assessment for bone neoformation. Material and methods: ten patients with completely edentulous maxillae and with bone less than 2 mm in height underwent bilateral maxillary sinus lifting. Tomographic examinations were obtained shortly after surgery (T1) and nine months later (T2). After this period, all patients were rehabilitated with a complete fixed, implant-supported prosthesis and biopsies were obtained. Imaging parameters were performed using the InVesalius software. Histological analyzes by decalcifying and hematoxylin and eosin (H&E) staining. Results: an average increase of 0.76% was observed in the volume of the grafted area. There was no statistical difference between T1 and T2 (p < 0.0001). An intimate contact between newly formed bone tissue and biomaterial was verified. Conclusion: this study demonstrates stability and the osteoconductive capacity of this material, enabling sufficient bone neoformation to anchor osseointegrated dental implants after nine months.

Key words – Sinus lift; Cone beam CT scan; Bone grafting; Dental implants.

Recebido em ago/2020
Aprovado em set/2020