Estudo avalia a manutenção da altura e do torque de inserção do implante instalado seis meses após sinus lift e uso do osso integral de origem bovina.
Autores
Mauri Stefanini Cardoso
Depto. de Implantodontia – Centro de Pesquisa São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0002-1825-0724.
Rodrigo Capalbo da Silva
Depto. de Materiais Odontológicos e Prótese – FOA/Unesp.
Orcid: 0000-0003-0245-0104.
Henrique Hadad
Depto. de Diagnóstico e Cirurgia – FOA/Unesp.
Orcid: 0000-0001-6446-3643.
Daniela Ponzoni
Depto. de Diagnóstico e Cirurgia – FOA/Unesp.
Orcid: 0000-0001-5928-0914.
Fernando Luppino
Depto. de Implantodontia – Centro de Pesquisa São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0002-0896-7852.
Paulo Sérgio Perri de Carvalho
Depto. de Implantodontia – Centro de Pesquisa São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0003-1775-3108.
Resumo
Objetivo: avaliar a manutenção da altura e do torque de inserção do implante instalado seis meses após levantamento de assoalho do seio maxilar (sinus lift) e uso do osso integral de origem bovina. Material e métodos: foram selecionados 26 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar com osso integral de origem bovina e que tiveram a instalação dos implantes realizada seis meses após a primeira cirurgia. Os pacientes realizaram radiografias panorâmicas no pré-operatório (T0), pós-operatório imediato (T1) e seis meses de pós-operatório (T2). As imagens radiográficas foram medidas linearmente para avaliar a manutenção da altura óssea no pós-operatório tardio (T3), e o torque de inserção durante a instalação dos implantes foi coletado. Os resultados obtidos foram submetidos aos testes de Friedman, Dunn e Spearman para análise estatística. Resultados: o torque de inserção médio foi de 42,6 Ncm e não apresentou relação estatisticamente significante com a medida linear vertical. Houve diminuição da medida linear vertical de 9,9% entre os tempos T1 e T2. A média de aumento da altura medida entre os tempos T0 e T2 foi de 8,6 mm. Conclusão: considerando os resultados obtidos de manutenção da altura do enxerto ósseo, bem como a qualidade óssea avaliada pelo torque de inserção dos implantes, pôde-se concluir que o biomaterial de osso integral de origem bovina (Orthogen) na forma de partículas possui um prognóstico satisfatório para ser utilizado como substituto ósseo para preenchimento nas cirurgias de levantamento do assoalho do seio maxilar.
Palavras-chave – Seio maxilar; Implantes dentários; Enxerto ósseo.
Abstract
Objective: to evaluate the maintenance of implant height and insertion torque, applied 6 months after the maxillary floor examination and the use of bovine integral bone. Materials and methods: twenty-eight medical records were selected from patients who underwent surgery for maxillary floor augmentation with integral bone of bovine origin and who had implants installed after 6 months after the first surgery. Patients undergo panoramic radiographs preoperatively (T0), immediate postoperative (T1) and 6 months postoperatively (T2). Radiographic images were measured linearly to assess the maintenance of bone height in the late postoperative period (T3) and were collected or the insertion torque during implant placement. The results obtained were used in Friedman, Dunn and Spearman tests for statistical analysis. Results: the mean insertion torque was 42.6 Ncm and showed no statistically significant relationship with the vertical linear measurement. There was a 9.9% reduction in vertical linear measurement between T1 and T2. The average height increase between times T0 and T2 was 8.6 mm. Conclusion: the results obtained with the maintenance of bone graft height after 6 months of repair, also with bone quality assessed by implant insertion torque, can be concluded with which the selection form Orthogen is a biomaterial with a satisfactory prognosis to be used as a bone substitute in surgeries to lift the maxillary sinus floor.
Key words – Maxillary sinus; Dental implants; Bone grafting.