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As cinco lições do IN24

Editorial: o sucesso do IN24 deixa importantes ensinamentos enquanto os preparativos para os próximos grandes eventos são iniciados.

Quais lições podemos extrair do IN24? Esta é uma reflexão válida e que, assim como nós, muitos leitores da revista ImplantNews fizeram no período entre o final do evento e retorno às suas atividades clínicas. Assim, vamos criar a nossa lista e contribuir com o debate.

O primeiro item simboliza a relação entre o conhecimento publicado disponível e a prática clínica. Com tantas propostas publicadas, quais atingiram um grau de maturidade? Ou melhor, a ciência tem feito o que é preciso para que elas cheguem nesse nível? Sem dúvida, a diferença entre o que é proposto e o que funciona está no ciclo de qualidade, que vai desde a seleção do paciente, passa pela condução da terapia e se fecha gradualmente ao longo dos períodos de acompanhamento. Não importa se é um caso clínico ou um ensaio menor para uma investigação maior, olhos e ouvidos bem treinados podem extrair informações valiosas até dos slides mais simples.

O segundo item envolve as propostas incipientes. Por exemplo, novas tecnologias foram disponibilizadas, interativas em sua maioria, representando avanços na educação, conscientização e comunicação do tratamento com pacientes e provedores de serviços. Se por um lado é verdade que algumas são de aplicação imediata, outras, como pudemos testemunhar, ainda se encontram em estágio de validação. Todavia, essa chance de contato tem dois efeitos: 1) por si só amplia nossos horizontes; e 2) quando bem aproveitada, pode ser o mecanismo principal no estreitamento das relações entre profissionais e pacientes.

O terceiro item se refere aos lançamentos literários. Algumas preocupações continuam atemporais. Precisamos nos lembrar sempre da armadilha da “maldição do conhecimento”: embora pareça, nem tudo está esclarecido. Sempre haverá produtos para leitores jovens e veteranos em todas as especialidades que compõem a Reabilitação Oral. Todavia, caberá a você, que lê este editorial, tirar suas próprias conclusões e fazer o melhor uso do material adquirido.

O quarto item, unânime por natureza, foi a experiência do congressista. É fato que a reforma no Distrito Anhembi nos colocou (aulas e expositores) no mesmo piso, reduzindo as distâncias entre serviços. Entretanto, é digno de nota o esforço organizacional da VMCom ao fazer a transição para uma comunicação on-line e em tempo real, quer seja nos totens digitais ou no seu app. Ainda, alterar o início do evento para uma terça-feira e remover o sábado da agenda é um grande benefício em nossa jornada clínica.

Por último, o quinto item é singular. O sucesso desse congresso se explica pelos fatores acima, mas em especial pelo nível de energia participativa que sentimos de todos que estiveram lá. Poderia ser mais um “entra e sai” de caminhões de luz e som, das intermináveis filas de gente para fazer o check-in no hotel, ou mais um dia corriqueiro de trânsito nas marginais. Todavia, o mundo da Implantodontia nacional e internacional (professores e congressistas) levou todo o seu calor humano, tornando esse evento inesquecível. Gratidão a todos que participaram!

Estamos nos preparando para o IN26 e aquecendo os motores para o INDEX25. Por enquanto, recomendamos curtirem a última edição da revista ImplantNews nesse ano de 2024, recheada com os melhores conteúdos e colunas para a prática de uma Reabilitação Oral que, não se esqueçam, continua em nosso DNA.

Boa leitura!