Com auditório lotado, Simpósio Nacional sobre Implantes Cerâmicos ratifica a importância deste novo recurso para os profissionais da Implantodontia.
O implante cerâmico já é uma realidade na rotina clínica dos cirurgiões-dentistas. Esta foi a conclusão de congressistas, ministradores e organizadores ao final do Simpósio Nacional sobre Implantes Cerâmicos, que aconteceu no dia 22 de junho, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
O encontro, realizado em auditório único e com imersão total, abordou as tecnologias disponíveis, indicações reabilitadoras e procedimentos cirúrgico-protéticos com a participação de ministradores com larga experiência em implantes cerâmicos.
Ao todo, foram oito conferências direcionadas que trouxeram conteúdo de alta relevância técnico-científica aos congressistas. O formato dinâmico e interativo ajudou a elevar a qualidade das discussões, essenciais para aprofundar e ampliar as possibilidades.
De acordo com André Zétola, presidente do evento, os implantes cerâmicos evoluíram nos últimos anos e tendem a estar cada vez mais presentes na rotina clínica dos implantodontistas.
“Os implantes cerâmicos já têm acompanhamento de mais dez anos, possibilitando histórico de longo prazo. Apesar das evidências ainda serem pequenas, até por se tratar de um recurso novo, a tendência é de crescimento. É interessante que todas as imperfeições que os implantes cerâmicos já apresentaram estão sendo sanadas, como a chegada de componentes angulados, implantes inclinados e implantes curtos”, explica Zétola.
CONHECIMENTO COMPARTILHADO
Ao longo de um dia inteiro de atividades, o Simpósio apresentou debates sobre diversos temas envolvendo os implantes cerâmicos. Na abertura, Flávia Sukekava falou sobre aspectos biológicos da zircônia. Geninho Thomé discutiu carga imediata e estética com o sistema cerâmico ZI. Já Luis Zimmermann discorreu sobre o comportamento biológico dos implantes cerâmicos. Na sequência, o presidente do evento, André Zétola, compartilhou sua experiência de oito anos com a zircônia em casos complexos.
Dando continuidade ao evento, Marcelo Nunes debateu o comportamento dos tecidos moles nas cirurgias envolvendo implantes de zircônia. O norte-americano Sammy Noumbissi explanou a sua jornada com implantes cerâmicos, em uma casuística de mais de 13 anos. Felipe Miguel e Gustavo de Deus ampliaram a discussão sobre a estética nos implantes cerâmicos. Sob coordenação de Rodrigo Beltrão, o encontro foi encerrado com um painel de discussão.
Ao final dos trabalhos, André Zétola comemorou o sucesso do encontro. “Um evento como o Simpósio é fundamental para os profissionais, especialmente por se tratar de uma técnica nova. Nos lembra o passado da Implantodontia, quando a especialidade ainda era desacreditada. Parece que estamos revivendo esse momento, com a comprovação científica e o posterior crescimento dos implantes cerâmicos. Tudo isso foi ratificado por um auditório lotado, com congressistas muito interessados e muitas perguntas. Foi uma experiência maravilhosa”, finaliza.