AUTORES
Carlos Eduardo Sorgi da Costa
Doutor em Ciências – Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM); Professor do Curso de Mestrado em Implantodontia e Especialização em Reabilitação Oral – Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas.
Fabio Alessandro Simões
Especialista em Periodontia – Centro de Estudos Odontológicos São Leopoldo Mandic, Campinas; Professor assistente do Curso de Cirurgias Avançadas em Implantodontia – Associação dos Cirurgiões-Dentistas de Campinas (ACDC).
Andréa Cristina Baptista Coelho de Faria
Mestranda em Implantodontia – Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas; Especialista em Periodontia – Associação dos Cirurgiões-Dentistas de Campinas (ACDC).
André Antonio Pelegrine
Professor titular de Implantodontia – Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas; Professor coordenador dos cursos de Mestrado e Especialização em Implantodontia – Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas.
RESUMO
O objetivo deste artigo foi comparar as técnicas cirúrgicas convencionais com as mesmas técnicas associadas ao uso de medula óssea autógena. Para tal, 21 pacientes foram submetidos à cirurgia de regeneração óssea, as quais foram subdivididas em dois tipos de procedimentos (Procedimento 1 e Procedimento 2). No Procedimento 1, os pacientes tiveram dez dentes extraídos da forma menos traumática possível. Seis pacientes tiveram seus alvéolos preenchidos com medula óssea autóloga, e nos outros cinco pacientes nada foi enxertado. No Procedimento 2, foi realizada a enxertia em bloco com osso córtico medular homógeno fresco congelado. Cinco pacientes tiveram os enxertos impregnados com medula óssea autóloga, e os outros cinco pacientes tiveram os blocos ósseos fixados, sem associação alguma. Após um período de seis meses de cicatrização, implantes dentários foram instalados e uma biópsia foi realizada, o que proporcionou confecção de lâminas histológicas. Os pacientes também foram acompanhados pelos exames de tomografia computadorizada feixe cônico. A associação da medula óssea autóloga, tanto no Procedimento 1 como no Procedimento 2, resultou na obtenção de um maior volume ósseo, sendo que no Procedimento 2 notou-se uma melhor qualidade óssea.
Unitermos – Odontologia; Odontologia estética; Implante dentário; Células-tronco; Alvéolo de extração; Aumento ósseo.
ABSTRACT
The aim of this study was to compare surgical techniques for bone regeneration with the use of autologous marrow bone aspirate. For this, 21 patients were divided in two separate procedures. On the first procedure, ten teeth were atraumatically extacted: six fresh sockets receive autologous bone marrow and five sockets were filled with blood clot. On the second procedure, a cortico-cancellous, fresh-frozen, homogenous bone block was used for bone augmentation in five patients, while the other five received the same therapy but added to bone marrow aspirate. After a six-month healing period, dental implants were placed and a biopsy performed for histomorphometric analysis. Also, CBCT analyses were performed. The use of bone marrow aspirate resulted in better bone volume for both aspects, being that better bone qualities were observed in the second procedure.
Key Words – Dentistry; Esthetic dentistry; Dental implants; Stem cells; Bone grafting; Fresh alveolar socket; Bone augmentation.