AUTORES
Samuel Aguiar
Mestrando em Ciências Odontológicas – Área de Concentração em Implantodontia, Centro Universitário de Araraquara, Uniara.
Camila da Hora
Aluna do Curso de Graduação – Centro Universitário de Araraquara, Uniara.
Thallita Pereira Queiroz
Especialista, mestre e doutora em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e professora do Programa de Pós-graduação em Implantodontia – Centro Universitário de Araraquara, Uniara.
Rogério Margonar
Especialista em Implantodontia, mestre e doutor em Periodontia e professor Coordenador do Programa de Pós-graduação – Centro Universitário de Araraquara, Uniara.
Élcio Marcantonio
Especialista, mestre e doutor – Departamento de Diagnóstico Oral, Disciplina de Periodontia, Faculdade de Odontologia de Araraquara – Unesp.
Eloá Rodrigues Luvizuto
Especialista em Periodontia, mestre e doutora em Clínica Integrada e professora substituta do Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada – Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Unesp.
RESUMO
A reabilitação de regiões edêntulas com implantes dentários osseointegráveis é um procedimento previsível, bem documentado na literatura e com elevadas taxas de sucesso. Entretanto, a escassez óssea do leito receptor ou a proximidade com estruturas anatômicas limita o procedimento reabilitador, principalmente nas regiões posteriores da mandíbula. Dessa forma, os implantes curtos são uma alternativa de tratamento para esses casos de reabsorção óssea severa. O objetivo deste artigo foi fazer uma revisão da literatura para analisar a taxa de sucesso dos implantes curtos, destacando-se os instalados na região posterior da mandíbula, assim como apresentar um caso clínico. Para isso foi realizado um levantamento bibliográfico dos artigos publicados nos anos de 2005 a 2012, indexados na base de dados Pubmed e Bireme. Foi empregada a palavra-chave: implantes curtos. Concluiu-se que as taxas de sucesso dos implantes curtos são semelhantes às taxas de sucesso dos implantes convencionais e que essa taxa de sucesso está relacionada com a geometria e o tratamento das superfícies dos implantes curtos. Ainda, o implante curto pode ser considerado como uma alternativa viável para a reabilitação dos maxilares severamente reabsorvidos. Entretanto, muitos autores consideram que mais pesquisas são necessárias para se equivaler um implante curto com um implante longo.
Unitermos – Implantes dentários; Implantes curtos; Mandíbula; Reabsorção óssea.
ABSTRACT
The rehabilitation of edentulous areas with osseointegrated dental implants is a well-documented, predictable procedure in the literature, with high success rates. However, the lack of bone at the recipient bed or proximity to anatomic structures limits the rehabilitation procedure especially at the posterior mandible. Thus, short implants are an alternative treatment for such cases of severe bone resorption. The purpose of this study was to review the success rate of short implants, especially those based in the posterior mandible and to show a clinical case. A literature review was made on electronic databases PubMed and Bireme with articles published between the years 2005 to 2012, using the keywords “short dental implants”. It was concluded that the success rates of short implants are similar to those presented by conventional implants but still related to their geometry and surface treatment. Also, short implants can be considered as a viable alternative for the rehabilitation of severely resorbed jaws. However, many authors consider that more research is necessary when a short implant is compared to a long dental implant.
Key Words – Dental implants; Short implants; Jaws; Bone resorption.
Recebido em mai/2012
Aprovado em ago/2012