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Comparação do desajuste vertical de infraestruturas metálicas sobre implantes: fundida versus fresada

AUTORES

Vinicius de Magalhães Barros
Mestre em Prótese Dentária e professor do Departamento de Odontologia – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Diego da Cunha Fontoura
Especialista em Prótese Dentária – Centro de Estudos Odontológicos do IPSEMG.

José Augusto César Discacciati
Doutor em Biomateriais e professor – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Walison Arthuso Vasconcellos
Doutor em Dentística e professor – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Célio Soares de Oliveira Júnior
Doutor em Reabilitação Oral e professor – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Ricardo Rodrigues Vaz
Doutor em Materiais Dentários e professor – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

RESUMO

A adaptação passiva da infraestrutura da prótese sobreimplantes é um dos parâmetros mecânicos que podem interferir na longevidade das próteses. Várias complicações no tratamento com implantes osseointegrados podem ser causadas por deficiência na adaptação das infraestruturas protéticas, podendo ser agravadas pela ausência de ligamento periodontal. O objetivo deste trabalho foi comparar a desadaptação de infraestruturas metálicas em monobloco parafusadas sobreimplante, confeccionadas pelo sistema de fundição por cera perdida e fresadas por sistema CAD/CAM. Sobre um modelo mestre de alumínio foram instalados quatro análogos de minipilares. Sobre estes foram confeccionadas duas barras metálicas: uma fundida em Co-Cr e outra fresada. O desajuste vertical na interface barra/análogos foi mensurado utilizando-se um microscópio comparador. Foi calculada a média de desadaptação em cada um dos pilares (45, 43, 33 e 35) e a média final de desadaptação de cada uma das barras. Na barra metálica fresada observou-se redução nos valores da desadaptação vertical em todos os pilares. A barra metálica fundida mostrou uma desadaptação vertical média (108,6 µm) aproximadamente dez vezes maior do que a barra metálica fresada (9,6 µm).

Unitermos – Implante dentário; Adaptação passiva; Prótese sobreimplante; Infraestrutura sobreimplantes.

ABSTRACT

Passive fit of an implant framework is one of the mechanical parameters that can affect treatment longevity. Several complications in dental implant treatment may be due to misfit of metallic frameworks and can be aggravated by the absence of periodontal ligament. The objective of this study is to compare the misfit of a metallic, one-piece cast and CNC-milled implant frameworks. Four implant analogues were placed in a aluminum master model to receive conical abutments. A Co-Cr alloy was used in both groups. Vertical misfits at implant-framework interface were measured with an optical microscope. Mean misft levels were registered at implant positions 45, 43, 33, and 35, as well as for the overall sample. Individual misfit levels were reduced in CNC-milled frameworks. Cast frameworks showed a mean vertical misfit level (108.6 micrometers) almost 10 times higher than in the milled frameworks (9.6 micrometers).

Key Words – Dental implants; Passive fit; Implant-supported prosthesis; Implant-supported frameworks.

Recebido em dez/2012
Aprovado em dez/2012