You are currently viewing Análise da rugosidade superficial de componentes protéticos originais e similares: estudo in vitro

Análise da rugosidade superficial de componentes protéticos originais e similares: estudo in vitro

AUTORES

Welson Pimentel
Doutor em Clínica Odontológica – Universidade Federal Fluminense; Mestre em Prótese Dental – São Leopoldo Mandic; Especialista em Periodontia – Faculdade de Odontologia de Campos; Especialista em DTM e Dor Orofacial – Unigranrio; Coordenador do curso de Implantodontia e Prótese sobre Implante – ABO São Gonçalo.
Orcid: 0000-0003-2903-7125.

Gabriel Ruas
Engenheiro de produção mecânica – Fisp.
Orcid: 0000-0003-2508-5402.

Amanda do Prado Ferreira
Cirurgiã-dentista e residente em Prótese Dentária – Universidade Estadual de Londrina.
Orcid: 0000-0002-8607-1816.

Eduardo Inocente Jussiani
Mestre e doutor em Física, e professor adjunto do curso de Física – Universidade Estadual de Londrina.
Orcid: 0000-0002-8500-5710.

Rodrigo Tiossi
Mestre e doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Professor adjunto do curso de Odontologia – Universidade Estadual de Londrina.
Orcid: 0000-0001-5781-9760.


RESUMO

Objetivo: Avaliar a rugosidade superficial média de componentes protéticos originais e similares. Material e métodos: 24 implantes foram divididos (NobelReplace Conical Connection 3,5 x 10 mm, Nobel Biocare Services AG – Zürich-Flughafen, Suíça) em quatro grupos (n=6) – G1: componente original (Pilar Universal Base CC NP 1,5 mm, Nobel Biocare Services AG); G2: componente similar EFF (Pilar Universal Base NP cinta 1,5 mm, EFF Dental Componentes – São Paulo/SP, Brasil); G3: componente similar Conexão (TiBase Standard Morse Indexado NP 1,5 x 4,5 mm, Conexão Sistemas de Prótese – Arujá/SP, Brasil); e G4: componente similar Dérig (Interface NP 1,5 x 4,5 mm, Dérig Implantes do Brasil – São Paulo/SP, Brasil). A rugosidade média dos componentes protéticos foi avaliada por rugosímetro de superfície (SJ-400, Mitutoyo Corporation – Kawasaki, Japão), com três repetições por amostra. Os resultados foram analisados estatisticamente por análise de variância (Anova) e teste de Tukey (α=0,05). Resultados: a rugosidade média (m) foi menor nos grupos com componentes similares, comparados ao grupo com componentes originais (p < 0,05), com os seguintes valores: G1 – 0,26  0,01; G2 – 0,12  0,01; G3 – 0,13  0,01; e G4 – 0,10  0,01. Todos os grupos avaliados neste estudo apresentaram valores menores ou próximos de 0,20 m, sugerindo que os componentes avaliados apresentariam comportamento clínico adequado. Conclusão: componentes originais que foram testados apresentaram maior rugosidade superficial, em comparação aos componentes similares que foram testados. Contudo, mais estudos são necessários para avaliar o comportamento clínico dos mesmos.

Palavras-chave – Implantes dentários; Pilares protéticos; Rugosidade superficial.


ABSTRACT

Objective: to analyze the surface roughness of original and similar prosthetic abutments. Material and methods: 24 dental implants (NobelReplace Conical Connection 3.5 x 10 mm, Nobel Biocare Services AG – Zürich-Flughafen, Switzerland) were divided in 4 groups (n=6) – G1: original components (Universal base abutment CC NP 1.5 mm, Nobel Biocare Services AG); G2: EFF components (Pilar Universal Base NP 1.5 mm collar height, EFF Dental Componentes – São Paulo/SP, Brazil); G3: Conexão components (TiBase Standard Morse Indexado NP 1.5 x 4.5 mm, Conexão Sistemas de Prótese – Arujá/SP, Brazil); and G4: Dérig components (Interface NP 1.5 x 4.5 mm, Dérig Implantes do Brasil – São Paulo/SP, Brazil). Surface roughness was analyzed by a surface roughness tester (SJ-400, Mitutoyo Corporation – Kawasaki, Japan) with three measurements on each specimen. The results were statistically compared by analysis of variance (Anova) and Tukey’s test (α=0.05). Results: the mean surface roughness (μm) was lower for all groups with similar components compared do original components (p < 0.05). The following results were found: G1 – 0.26 + 0.01; G2 – 0.12 + 0.01; G3 – 0.13 + 0.01; e G4 – 0.10 + 0.01. All groups in this study had surface roughness mean values lower or close to 0.20 m, thus suggesting that all components that were analyzed could present acceptable clinical behavior. Conclusion: the original components showed a higher surface roughness compared to similar components. Further studies are recommended to assess the clinical behavior of the these aforementioned components.

Key words – Dental implants; Prosthetic components; Surface roughness.


Recebido em jan/2022
Aprovado em fev/2022

Referências

  1. Buser D, Janner SF, Wittneben JG, Bragger U, Ramseier CA, Salvi GE. 10-year survival and success rates of 511 titanium implants with a sandblasted and acid-etched surface: a retrospective study in 303 partially edentulous patients. Clin Implant Dent Relat Res 2012;14(6):839-51.
  2. Salvi GE, Bosshardt DD, Lang NP, Abrahamsson I, Berglundh T, Lindhe J et al. Temporal sequence of hard and soft tissue healing around titanium dental implants. Periodontol 2000 2015;68(1):135-52.
  3. Palmer R, Palmer P, Howe L. Complications and maintenance. Br Dent J 1999;187(12):653-8.
  4. Welander M, Abrahamsson I, Berglundh T. The mucosal barrier at implant abutments of different materials. Clin Oral Implants Res 2008;19(7):635-41.
  5. Sawase T, Wennerberg A, Hallgren C, Albrektsson T, Baba K. Chemical and topographical surface analysis of five different implant abutments. Clin Oral Implants Res 2000;11(1):44-50.
  6. Quirynen M, Bollen CM, Willems G, van Steenberghe D. Comparison of surface characteristics of six commercially pure titanium abutments. Int J Oral Maxillofac Implants 1994;9(1):71-6.
  7. Bollen CM, Papaioanno W, Van Eldere J, Schepers E, Quirynen M, van Steenberghe D. The influence of abutment surface roughness on plaque accumulation and peri-implant mucositis. Clin Oral Implants Res 1996;7(3):201-11.
  8. Quirynen M, Bollen CM, Eyssen H, van Steenberghe D. Microbial penetration along the implant components of the Branemark system. An in vitro study. Clin Oral Implants Res 1994;5(4):239-44.
  9. Ericsson I, Berglundh T, Marinello C, Liljenberg B, Lindhe J. Long-standing plaque and gingivitis at implants and teeth in the dog. Clin Oral Implants Res 1992;3(3):99-103.
  10. Lindhe J, Berglundh T, Ericsson I, Liljenberg B, Marinello C. Experimental breakdown of peri-implant and periodontal tissues. A study in the beagle dog. Clin Oral Implants Res 1992;3(1):9-16.
  11. Berglundh T, Lindhe J, Jonsson K, Ericsson I. The topography of the vascular systems in the periodontal and peri-implant tissues in the dog. J Clin Periodontol 1994;21(3):189-93.
  12. Wennerberg A, Sennerby L, Kultje C, Lekholm U. Some soft tissue characteristics at implant abutments with different surface topography. A study in humans. J Clin Periodontol 2003;30(1):88-94.
  13. Biazussi BR, Perrotti V, D’Arcangelo C, Elias CN, Bianchini MA, Tumedei M et al. Evaluation of the effect of air polishing with different abrasive powders on the roughness of implant abutment surface: an in vitro study. J Oral Implantol 2019;45(3):202-6.
  14. Subramani K, Jung RE, Molenberg A, Hammerle CH. Biofilm on dental implants: a review of the literature. Int J Oral Maxillofac Implants 2009;24(4):616-26.
  15. Happe A, Roling N, Schafer A, Rothamel D. Effects of different polishing protocols on the surface roughness of Y-TZP surfaces used for custom-made implant abutments: a controlled morphologic SEM and profilometric pilot study. J Prosthet Dent 2015;113(5):440-7.