Artigo demonstra a possibilidade clínica de se corrigir sequelas antiestéticas após a colocação de implantes por meio de cirurgia mucogengival.
AUTORES
Cesário Antonio Duarte
Livre-docente em Periodontia – Universidade de São Paulo (USP).
Orcid: 0000-0002-7635-7044.
Isabella Maria Porto de Araujo
Doutora em Periodontia – Universidade de São Paulo (USP).
Orcid: 0000-0003-4765-7838.
Maheli del Carmen Mas Sarabia
Professora de Periodontia – Universidade Médica de Havana.
Orcid: 0000-0002-6536-9349.
Leandro de Faria Oliveira
Cirurgião-dentista – Universidade Federal de Alfenas (Unifal).
Orcid: 0000-0002-6063-3366.
Marcos Vinicius Moreira de Castro
Doutor em Odontologia – Universidade de Taubaté (Unitau).
Orcid: 0000-0002-4715-343X.
RESUMO
Objetivo: demonstrar a possibilidade clínica de se corrigir sequelas antiestéticas após a colocação de implantes por meio de cirurgia mucogengival, representada exclusivamente por enxerto de conjuntivo. Em geral, tais situações ocorrem devido à deformidade alveolar ou presença de mucosa alveolar de pouca espessura, a qual permite por transparência o aparecimento de superfície escurecida. Material e métodos: foram selecionados casos clínicos cujos pacientes apresentavam queixa relacionada à estética em área previamente submetida à colocação de implante. A opção pela reconstrução estética na face vestibular do implante tem sido feita por meio do enxerto de tecido conjuntivo prioritariamente. Resultados: foi possível observar completa correção estética e funcional em todos os casos clínicos apresentados, bem como seus resultados em longo prazo. Conclusão: o enxerto de conjuntivo é escolha de boa previsibilidade para a correção de sequelas funcionais e antiestéticas representadas por deformidade alveolar e/ou aparência de pigmentação escura sobre implantes em áreas anterossuperiores.
Palavras-chave – Estética dentária; Implantes dentários; Rebordo alveolar; Tecido conjuntivo.
Recebido em mai/2019
Aprovado em mai/2019