Ivete Sartori mostra caso clínico que ilustra o planejamento através do fluxo digital completo e permite compreender os benefícios desses recursos.
Nos casos de reposição unitária em segmento anterior, deve-se analisar o espaço para a reabilitação, escolher o tipo de prótese (cimentada ou parafusada), a forma de trabalho e os componentes que serão utilizados.
Quanto à forma de trabalho, será necessário optar por confeccioná-la segmentada (sobre um intermediário) ou não segmentada (diretamente no implante). A relação entre a disponibilidade óssea e o contorno da futura coroa deve ser o principal fator analisado para decidir o tipo de prótese.
A forma de trabalho também é totalmente dependente da opinião profissional, levando em consideração as necessidades teciduais e o tipo de trabalho utilizado na reabilitação definitiva. Para obter todas as informações, pode-se realizar o preparo protético prévio através de fluxo analógico, realizando moldagens, montagem de modelos em articulador e enceramento das áreas edêntulas, ou por fluxo digital, realizando escaneamento intraoral e enceramento em software de planejamento.
Hoje, entendemos que o fluxo digital oferece mais informações por permitir associar em softwares as imagens dos tecidos orais à tomografia, tornando o estudo 3D. A descrição do caso clínico a seguir ilustra o planejamento através do fluxo digital completo e permite compreender os benefícios desses recursos tecnológicos no planejamento da instalação de implantes. A sequência desse caso clínico será apresentada na próxima coluna.
Ivete Sartori
Mestra e doutora em Reabilitação Oral – Forp/USP; Professora dos cursos de especialização em Implantodontia – Fundecto/USP, dos cursos de mestrado e doutorado da Faculdade Ilapeo, dos cursos de aperfeiçoamento em Implantodontia da APCD (Bauru) e da Clínica Mollaris, em Portugal.
Orcid: 0000-0003-3928-9430.