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Uso da nanocobertura de prata (B-Safe) para controlar a contaminação na prática da prótese sobreimplantes: avaliação clínica quantitativa com dois anos de acompanhamento

AUTORES

Luciana Assirati Casemiro
Pós-doutora em Odontologia – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, USP; Docente do Curso de Odontologia – Unifran.

Carlos Henrique Gomes Martins
Doutor em Microbiologia – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Unesp; Docente do Curso de Odontologia – Unifran.

Soraia Marangoni
Doutora em Ciências – Unifran; Docente do Curso de Odontologia – Unifran.

Fábio Ferrari
Gerente de Qualidade de Produto Pross – Dabi Atlante.

Daniel Tamassia Minozzi
Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais – Unesp.

Rodrigo Sant´Anna Aguiar dos Reis
Doutor em Odontologia – UFRJ.

Wellington Cardoso Bonachela
Doutor em Odontologia – Faculdade de Odontologia de Bauru, USP; Professor associado – Faculdade de Odontologia de Bauru, USP.

RESUMO

Objetivos: este trabalho avaliou a adesão de microrganismos em mangueiras com nanotecnologia de prata para prevenção da contaminação em procedimentos aplicáveis à prótese sobreimplantes. Material e métodos: após 24 meses de uso clínico, 20 segmentos de mangueiras foram divididos em dois grupos iguais (com e sem B-Safe, dez elementos cada) e colocados em tubos de ensaio contendo 10 mL de caldo BHI, incubados a 37ºC em condições de aerobiose. Depois, foram realizadas diluições decimais seriadas de alíquotas de 50,0 μL em dois meios de cultura: ágar sangue e ágar-sabourad dextrose, bem como a incubação das placas de Petri a 37ºC por 24/48h em aerobiose. Diferenças nas contagens de microrganismos (UFC/mL) foram analisadas pelos testes Anova e Tukey (p ≤ 0,05). Resultados: houve turvação do meio de cultura em todos os tubos do grupo controle, sendo que a contagem das colônias formadas revelou um alto nível de contaminação em mangueiras convencionais (ágar-sangue: 2.025 UFC/mL e agar-dextrose: 483 UFC/mL). Os tubos do grupo controle não apresentaram turvação, tampouco unidades formadoras de colônias. Conclusão: a tecnologia da nanocobertura de prata incorporada à linha de água do consultório pode impedir a contaminação durante os procedimentos clínicos para confecção das próteses sobreimplantes.

Unitermos – Biofilmes; Infecção cruzada; Nanotecnologia; Prata; Prótese sobreimplantes.

ABSTRACT

Objectives: this study evaluated the adherence of microorganisms to tubes with silver nanotechnology to prevent contamination in implant-supported associated procedures. Material and methods: after 24 months of clinical use, twenty tubes segments were divided into two equal groups (with and without B-Safe, ten elements each) and were placed in test tubes containing 10.0 mL of BHI broth, which were incubated at 37°C in aerobic condition. After this time, serial decimal dilutions of 50.0 μL aliquots were made on two culture media: blood agar and sabourad dextrose agar, followed by the incubation of the Petri dishes at 37ºC in aerobiosis. Differences in microorganism counts (CFU/mL) were analyzed by Anova and Tukey (p ≤ 0.05). Results: there was turbidity of the culture medium in all test tubes of control group, and the counting of colonies formed revealed a high level of contamination in conventional tubes (blood agar: 2.025 CFU/ mL and dextrose agar: 483 CFU/mL). The tubes of control group showed no turbidity or colonies forming units. Conclusion: the silver nanocoating incorporated into the waterline of the dental offi ce can prevent contamination during clinical procedures for implant-supported prostheses.

Key Words – Biofilms; Cross infection; Nanotechnology; Silver; Implant-supported prostheses.

Recebido em jan/2014
Aprovado em jan/2014