AUTORES
Carolina Ferrairo Danieletto
Cirurgiã-dentista – Universidade Estadual de Maringá (UEM); Especialista em Farmacologia – UEM; Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – UEM.
Camila Camarini
Cirurgiã-dentista – UEM; Aperfeiçoanda – Hospital Santa Casa de São Paulo.
Angelo José Pavan
Mestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Universidade Federal de Pelotas – UFPEL; Doutor em Odontologia – Universidade Estadual de São Paulo em Bauru/ USP; Docente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – UEM, Uningá.
Jacqueline Nelisis Zanoni
Mestre em Ciências Biológicas (Biologia Celular) – UEM; Doutora em Ciências Biológicas (Biologia Celular) – UEM; Docente da área de Histologia – Universidade Estadual de Maringá.
Edevaldo Tadeu Camarini
Mestre em Estomatologia – Universidade Estadual de São Paulo em Bauru/USP; Doutor em Cirurgias Bucomaxilofaciais – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp); Docente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – UEM, Uningá.
RESUMO
Objetivo: avaliar microscopicamente a contribuição do plasma rico em plaquetas (PRP) no processo de reparo do enxerto ósseo de banco de ossos humanos e de osso autógeno em seios maxilares de cães. Material e métodos: quatro cães da raça Beagle, com dois anos de idade e aproximadamente 10 kg, foram submetidos a cirurgias de levantamento de seio maxilar utilizando-se enxerto ósseo autógeno (lado direito) como grupo-controle e enxerto de banco de ossos humanos (lado esquerdo) associados ao PRP em dois cães, e sem nos outros. As amostras para análise foram removidas com broca trefina no período de 60 dias pós-enxertia. Resultados: o enxerto autógeno mostrou processo de reparo em desenvolvimento; quando associado ao PRP apresentou organização lamelar e presença de medula óssea. No enxerto alógeno foram observadas fibrilas colágenas desorganizadas com grande quantidade de osteócitos; quando associado ao PRP, notou-se ausência de infiltrado inflamatório e processo de reparo em fase final. Conclusão: 1) através da análise histológica, o processo de ossificação do enxerto autógeno associado ao PRP foi superior; 2) a associação do PRP ao enxerto de banco de ossos humanos demonstrou reparo ósseo superior, quando comparado ao enxerto autógeno utilizado isoladamente.
Unitermos – Transplante ósseo; Transplante autólogo; Transplante homólogo; Plasma rico em plaquetas.
ABSTRACT
Objectives: to microscopically evaluate the contribution of Platelet Rich Plasma (PRP) in the process of repairing bone human bones graft stock and autogenous bone in maxillary sinus of dogs. Material and methods: four Beagle dogs, aged 2 years old and about 10 pounds underwent maxillary sinus surgery using autogenous bone graft (right) as a control group and grafting of human bone bank (hand left) associated with the PRP in two dogs, and no other. Samples for analysis were removed with trephine drill within 60 days after grafting. Results: the autograft showed the repair process in development, when combined with PRP showed lamellar organization and the presence of bone marrow. In the allograft was observed disorganized collagen fibrils with loads of osteocytes, and when combined with PRP, it was noted the absence of inflammatory infiltrate, and repair process in the final stage. Conclusion: 1) by histological analysis, the process of ossification of the autogenous PRP was associated with higher; 2) association of PRP to the graft database of human bones showed higher bone healing compared to autograft used alone.
Key words – Bone transplantation; Autologous transplants; Homologous transplantation; Platelet-rich plasma.
Recebido em jan/2014
Aprovado em fev/2014