You are currently viewing Transplante de periósteo e gálea aponeurótica para reconstrução de maxilas atróficas: acompanhamento de 4 a 17 anos

Transplante de periósteo e gálea aponeurótica para reconstrução de maxilas atróficas: acompanhamento de 4 a 17 anos

AUTORES

Sérgio J. Jayme
Especialista em Prótese Dentária – Unisa; Especialista em Implantodontia – Abeno; Mestre em Implantodontia – Unicastelo; Doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana; Presidente da Academia Brasileira de Osseointegração (Abross).

Paulo R. Ramalho
Especialista em Implantodontia – APCD/ Vila Mariana; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Prof. do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana.

Leonardo de Franco
Especialista em Implantodontia – APCD/ Vila Mariana; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Prof. do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana.

Ricardo Elias Jugdar
Especialista em Implantodontia – Universidade Metodista; Especialista em Radiologia – APCD/ Vila Mariana; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Diretor clínico e coordenador dos cursos de implantes dentários – APCD Vila Mariana.

Abrão Goldstein
Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – APCD Central/São Paulo; Especialista em Radiologia – APCD Central/São Paulo; Especialista em Periodontia – Universidade Metodista; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos.

Jamil Awad Shibli
Especialista em Periodontia – Unesp; Mestre e Doutor em Periodontia – Unesp; Professor – Universidade de Guarulhos.

Marco A. A. Vasco
Especialista em Prótese Dentária – APCD Bauru; Mestre e doutor em Reabilitação Oral – Forp/ USP; Pós-doutorado na área de Bioengenharia – Universidade de Zaragoza, Espanha.

RESUMO

Enxertos ósseos de grande volume podem apresentar dificuldades quanto ao seu recobrimento cirúrgico, risco de exposição e manutenção do volume. Para minimizar os riscos e melhorar a previsibilidade, os autores idealizaram uma técnica de transplante de periósteo pediculado da calota craniana, para recobrir enxertos ósseos maxilares extensos, e são apresentadas as bases teóricas sobre o procedimento. A técnica é apresentada em formato de caso clínico e consiste na abertura do escalpo do paciente, descolamento e transposição da gálea aponeurótica e periósteo para recobrir enxertos ósseos maxilares. Com 18 casos realizados e acompanhamento de 4-17 anos, a técnica se mostrou previsível e segura para casos de enxertos ósseos maxilares de grande volume.

Unitermos – Maxila; Periósteo; Enxerto ósseo; Transplante.

ABSTRACT

Considerable bone grafts may present complications regarding its surgical risk of exposure and volume maintenance. To minimize risks and improve its predictability, the authors developed a technique to transplant pediculated periosteum of the skull to cover large maxillary bone grafts and present the theoretical basis of the procedure. The technique is presented in consecutive case reports and consists in opening the patient’s scalp, detachment and transposition of aponeurotic galea and periosteum to cover maxillary bone grafts. With 18 cases performed and 4-17 years of monitoring, the technique is predictable and safe in cases of maxillary bone grafts of large volume.

Key words – Maxilla; Periosteum; Bone graft; Transplantation.

Recebido em out/2013
Aprovado em nov/2013