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Ruptura da membrana de Schneider em cirurgia de levantamento do seio maxilar – a solução clínica em dois tempos cirúrgicos

AUTORES

Maria Cristina Pedrazini
Especialista em Implantodontia – CFO (ACDC Campinas); Mestre em Implantodontia – SLMandic; Coordenadora, pesquisadora e docente no Programa de Pós-graduação em Implantodontia – Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic.

Ronaldo Andrade Figueiredo de Oliveira
Especialista em Implantodontia – SLMandic; Mestre em Implantodontia – SLMandic; Coordenador, pesquisador e docente no Programa de Pós-graduação em Implantodontia – Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic.

RESUMO

Este caso clínico relata uma possível abordagem para selar a perfuração da membrana do seio maxilar. Paciente do sexo feminino, 48 anos, submeteu-se à cirurgia de levantamento do seio maxilar para enxerto ósseo. Entretanto, houve rompimento de 8 mm na área da membrana superior direita ao final do descolamento. Diante do ocorrido, a membrana foi dobrada sobre si, o retalho mucoperiostal foi reposicionado e uma nova intervenção foi remarcada após dois meses e meio. A nova cirurgia foi realizada rodando o tecido conjuntivo, após este ser dividido da mucosa vestibular, para o interior do seio maxilar protegendo a membrana já regenerada. Em seguida, uma membrana de cortical bovina e uma mistura de osso autógeno e osso xenógeno (proporção 1:1) foram inseridas na cavidade formada. A análise radiográfica após sete meses mostrou aspecto de normalidade na área enxertada, confirmando a viabilidade desta proposta para a resolução da perfuração da membrana do seio maxilar.

Unitermos – Seio maxilar; Maxilas atróficas; Membrana de Schneider; Complicações; Biomateriais.

ABSTRACT

This clinical case reports on a possible approach to seal a sinus membrane perforation. A female, 48 years-old patient, underwent sinus lifting surgery with bone graft. However, a 8 mm tearing at the right side were observed after final membrane displacement. Then, the membrane was folded over, the mucoperiosteal flap was repositioned and a new intervention programmed two months and half later. The new surgery was made with internal rotation of the connective tissue, splitting the buccal mucosa to the maxillary sinus and protecting the already regenerated membrane. Next, a cortical bovine membrane with a mix of autogenous/xenogeneic bone (1:1 ratio) was inserted in the formed cavity. The 7-month radiographic analysis demonstrated normality at the grafted area, corroborating this approach for maxillary sinus membrane perforation.

Key words – Sinus; Atrophic jaws; Membrane Schneider; Complications; Biomaterials.

Recebido em set/2014
Aprovado em out/2014