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Resistência mecânica de pilares angulados com diferentes alturas de cintas pré-fabricadas para implantes com conexões hexagonais externas e internas

AUTORES

John Eversong Lucena de Vasconcelos
Mestre e doutorando em Implantodontia – Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas/SP; Professor do Curso de Especialização em Implantodontia – Centro Caririense de Pós-graduação, Cecap.

Thomaz Wassall
Doutor em Odontologia – Universidade Estadual de Campinas; Professor titular – Instituto e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Brasil.

Rosemary Lucena de Vasconcelos Melo
Aluna do Curso de Especialização em Implantodontia – Centro Caririense de Pós-graduação, Cecap.

Romildo José de Siqueira Bringel
Mestrando em Perícia Forense – Universidade de Pernambuco.

Bruna Caroline Gonçalves de Vasconcelos
Graduanda de Odontologia – Universidade Federal de Pernambuco, UFPE.

Eratóstenes Soares Pereira de Freitas
Especialista em Prótese Dental – Centro Caririense de Pós-graduação, Cecap.

RESUMO

Pilares angulados frente a fatores biomecânicos adversos, como assentamento não passivo, presença de fenda (gap) e sobrecarga oclusal, podem ter longevidade diminuída devido à falha de componentes, como afrouxamento, soltura e fratura de parafusos. Este trabalho teve como objetivo avaliar à resistência mecânica dos parafusos dos pilares angulados de 25º, com alturas de cinta de 2 mm e 4 mm, submetidos a carregamento axial compressivo, paralelo ao longo eixo do implante, nas plataformas protéticas hexagonais externas (HE) e internas (HI). Nessa análise, 40 implantes e 40 pilares tipo post ou munhão para prótese cimentada foram divididos em quatro grupos de dez: 1) hexágono externo e pilar angulado 25º com cinta de 2 mm (HE2); 2) hexágono externo e pilar angulado 25º com cinta de 4 mm (HE4); 3) hexágono interno e pilar angulado 25º com cinta de 2 mm (HI2); 4) hexágono interno e pilar angulado 25º com cinta de 4 mm (HI4). Cada amostra foi fixada em uma base de aço e levada a uma máquina de ensaios mecânicos para as provas compressivas. Os dados foram tabulados e submetidos à análise de variância Anova dois critérios, com nível de significância de 5%. No grupo HE2, o parafuso do pilar sofreu fratura quando a carga compressiva atingiu 112,21 kgf. No grupo HE4, 120,64 kgf. No grupo HI2, 175,96 kgf. No grupo HI4, 116,03 kgf. A associação do pilar angulado de 25° com cinta de 2 mm ao implante com hexágono interno foi a que apresentou melhor desempenho mecânico. As demais apresentaram resultados semelhantes.

Unitermos – Implante dentário; Força compressiva; Estresse mecânico; Pilar angulado.

ABSTRACT

Biomechanical adverse conditions, such as non-passive fi t, presence of gaps, and occlusal overload can lead to decrease longevity of angulated abutments due to screw loosening/ fracture. The aim of this work was to evaluate the mechanical strength of prosthetic abutments with 2mm and 4mm collar heights under axial compressive static loading over external (EH) and internal (IH) hexagon implant platforms. Forty implants and 40 25-degree angled abutments for cemented prostheses were divided into four groups of ten each as follows: 1) external hex with 2mm collar height (EH2), 2) external hex with 4mm collar height (EH4), 3) internal hex with 2mm collar height (IH2) and, 4) internal hex with 4mm collar height (IH4). Each sample was secured to a stainless steel base and loaded in a universal testing machine until failure. Data was submitted to 2-way ANOVA (5% significance level). Abutment screw fractures were seen for EH2, EH4, IH2, and IH4 at 112.21kgf, 120.64kfg, 175.96kgf, and 116.03kgf, respectively. The use a 25-degree abutment with 2mm collar height (IH2) presented the best mechanical results. Also, similar results were demonstrated for all other groups.

Key Words – Dental implants; Compressive forces; Mechanical stress; Angled abutments.

Recebido em jul/2012
Aprovado em out/2012