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Levantamento do assoalho do seio maxilar – aspectos clínicos e de imagem

Maxillary sinus floor lifting – clinical and imaging aspects


AUTORES

Gabriel Figueiredo Bastos
Mestrando em Periodontia, Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e Periodontia – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp/USP).

Gustavo Henrique Apolinário Vieira
Doutorando em Periodontia, Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e Periodontia – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp/USP).

Paulo Esteves Pinto Faria
Professor doutor da disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Curso de Odontologia – Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp).

Fabricio Mariano Mundim
Professor do Curso de Especialização em Implantodontia – Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp).

Eider José Mesquita Jr.
Mestrando em Implantodontia – Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp).

Thales Henrique Silveira Giubilei
Cirurgião-dentista – Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Clínica particular.

Lucas Eduardo Silveira Giubilei
Cirurgião-dentista – Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Clínica particular.

Marcio Fernando de Moraes Grisi
Livre-docente do Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e Periodontia – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp/USP).

Mario Taba Jr.
Livre-docente do Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e Periodontia – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp/USP).


RESUMO

Este artigo demonstra os recursos de imagens que contribuem para um diagnóstico e planejamento eficazes na execução previsível do procedimento cirúrgico de levantamento de assoalho de seio maxilar (ESM), um problema comumente encontrado na reabilitação posterior de maxila, limitando a instalação de implantes de comprimento médio (10 mm). Os procedimentos de elevação do assoalho do seio maxilar (ESM) são uma opção para a resolução desse problema. Atualmente, duas principais técnicas são utilizadas para ESM: a técnica atraumática, com a utilização de osteótomos e instalação simultânea de implantes; e a técnica de janela lateral, com ou sem instalação simultânea de implantes. A decisão da técnica a ser realizada é baseada na avaliação da quantidade óssea e na possibilidade de estabilidade primária dos implantes. Esse passo é realizado com o auxílio de exames de imagens bi e tridimensionais. Nos casos em que é necessária a utilização de enxertos, o osso autógeno é considerado o padrão-ouro. No entanto, a literatura também apresenta casos de sucesso utilizando substitutos ósseos e combinações com osso autógeno. Apesar da técnica já estar bem desenvolvida, algumas complicações podem ocorrer em procedimentos de ESM, como a perfuração da membrana sinusal, hemorragias, estabilidade primária do implante insuficiente, deslocamento do enxerto dentro do seio maxilar e exposição ou lesões de nervos.

Unitermos – Seio maxilar; Materiais biocompatíveis; Implantes dentários; Prótese dentária.


ABSTRACT

This article highlights the imaging resources contributing to effective diagnosis and planning for elevation of the maxillary sinus floor (ESM), a common issue at the posterior region which prevents implant placement of 10 mm in length. ESM procedures can overcome this situation. Nowadays, two main techniques are available for ESM: the atraumatic technique, with the use of osteotomes and immediate implant placement, and the lateral window technique, with/without implant placement. Decisions are based on available bone quantity and primary implant stability. Also, bi- and three-dimensional imaging techniques are valuable tool in this process. When necessary, the autogenous bone is still the gold standard. However, there are reports of success with bone substitutes and combinations with autogenous material. Although well-developed, some complications occur with ESM procedures, as well as membrane perforation, hemorrhage, lack of primary implant stability, and graft displacement inside the maxillary sinus, exposure, and nerve damage.

Key words – Maxillary sinus; Biocompatible materials; Dental implants.


Recebido em jan/2015
Aprovado em fev/2015