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Influência das fresas rotatórias e expansores ósseos na estabilidade primária dos implantes dentários em situações de pouca espessura óssea: estudo in vitro

AUTOR

Maria Luiza Gomes da Cruz
Mestra e especialista em Implantodontia – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic

RESUMO

Objetivos: avaliar a estabilidade primária dos implantes instalados em leitos cirúrgicos utilizando fresas rotatórias e dois tipos de expansores ósseos em condições de pouco volume ósseo (largura).  Material e métodos: costelas de osso bovino fresco receberam implantes cilíndricos de hexágono externo (3,75 mm x 13 mm), formando os grupos de fresas rotatórias (I), Kit Expansor Master (II) e Kit de expansão óssea Split Control (III). Em cada grupo foram instalados sete implantes. As estabilidades primárias foram avaliadas por dois torquímetros manuais e pelo registro dos valores ISQ através da frequência de ressonância nos sentidos anteroposterior (A1) e mesiodistal (A2).  Resultados: as variações nos torques foram: grupo I (10-80 Ncm), grupo II (10-45 Ncm) e grupo III (20-45 Ncm). As variações nas frequências A1 e A2 foram: grupo I (48-81 ISQ; 68-87 ISQ), grupo II (52-76 ISQ; 52-81 ISQ) e grupo III (52-63 ISQ; 67-82 ISQ). Não houve relação entre a frequência de ressonância e o torque de inserção. O número de roscas expostas nos grupos I, II e III foi seis, três e três, respectivamente. No grupo I, as fresas rotatórias subtraíram o tecido ósseo, deixando as paredes mais fi nas. No grupo II, a dificuldade de expansão foi frequente nas regiões mais corticais. No grupo III, a expansão óssea foi autorrosqueante. Conclusões: dentro dos limites de estudo, concluiu-se que nos três grupos estudados todos os implantes alcançaram estabilidades primárias, quando avaliadas pelo torque de inserção e pelo coeficiente de estabilidade do implante.

Unitermos – Implantes dentários; Fresas rotatórias; Expansores ósseos; Estabilidade primária; Frequência de ressonância.

ABSTRACT

Objectives: to evaluate primary implant stability in surgical sites through drilling burs and two types of bone expanders under bone volume conditions. Material and methods: fresh bovine ribs received external hex, cylindrical implants (3.75 mm x 13 mm) and were divided according surgical protocols: drilling burs (group I), expansor Master Kit (group II), and Split Control (group III). Seven implants were placed in each group. Primary stability was evaluated by means of two torque meters and resonance frequency (Ostell) in the antero-posterior (A1) and mesio-distal (A2) directions. Results: the obtained torque ranges were: group I (10-80 Ncm), group II (10-45 Ncm), and group III (20-45 Ncm). Resonance frequency ranges at A1 and A2 were: group I (48-81 ISQ; 68-87 ISQ), group II (52-76 ISQ; 52-81 ISQ) and group III (52-63 ISQ; 67-82 ISQ). No relationship was found between insertion torques and resonance frequencies. The number of exposed implant threads for groups I, II, and III was 6, 3, and 3, respectively. In group I, drilling burs removed tissue generating thinner bone walls. In group II, diffi culties on bone expansion were frequent at more cortical regions. In group III, a self-tapping effect was achieved. Conclusions: within the limits of this study, it can be concluded that all implants reached primary stability according insertion torque and resonance frequency analyses.

Key words – Dental implants; Rotary drills; Bone expanders; Primary stability; Resonance frequency.

Recebido em abr/2014
Aprovado em ago/2014