AUTORES
Gabriel Leonardo Magrin
Mestrando em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Especialista em Implantodontia – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Haline Renata Dalago
Doutoranda e mestra em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Guenther Schuldt Filho
Doutorando e mestre em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (Capes) – Universidade de Berna (Suíça).
Mônica Abreu Pessôa Rodrigues
Especialista em Implantodontia – Universidade Paulista (Unip).
Nilton De Bortoli Junior
Doutor e mestre em Implantodontia – Universidade de São Paulo (USP).
Cesar Augusto Magalhães Benfatti
Professor adjunto do Departamento de Odontologia, doutor e mestre em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Marco Aurélio Bianchini
Professor adjunto III do Departamento de Odontologia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
RESUMO
Objetivos: relatar as falhas nos parafusos protéticos de um sistema de implantes com o tempo em função. Material e métodos: foram incluídos nesta avaliação transversal retrospectiva 183 pacientes, reabilitados com 916 implantes (Implacil De Bortoli) em função por pelo menos um ano. Dois grupos foram formados de acordo com o tempo em função: até cinco anos (G1) e mais de cinco anos (G2). A relação entre as falhas e o tempo de uso foi analisada pelo teste qui-quadrado (nível de significância 5%). Resultados: dos 916 implantes pesquisados, 836 (91,3%) não apresentaram falhas de parafuso e 80 (8,7%) mostraram algum problema relacionado. O grupo G1 apresentou 416 implantes, sendo que 404 implantes (97,1%) não apresentaram problemas e 12 implantes (2,9%) apresentaram falha de parafuso protético. No G2, foram selecionados 500 implantes, dentre os quais 432 (86,4%) apresentavam-se sem falhas de parafuso e 68 (13,6%) com presença de afrouxamento e/ou fratura do parafuso da prótese. Houve diferença estatística significante entre os grupos (p < 0,001). Conclusão: ambos os grupos apresentaram baixos índices de falhas nos parafusos. Entretanto, o G2 (próteses com mais de cinco anos) apresentou maior percentual dessas falhas, demonstrando que as mesmas aumentam com o tempo em função das reabilitações implantossuportadas.
Unitermos – Falha de restauração dentária; Prótese dentária fixada por implante; Implantes dentários.
ABSTRACT
Objectives: to report prosthetic screw implant failures over time periods. Material and methods: one-hundred and eighty-three patients receiving 916 implants (Implacil De Bortoli, Sao Paulo, Brazil) with at least one year to follow-up were included in this cross-sectional retrospective study. Prosthetic screws were divided into two groups: G1 (≤ 5 years) and G2 (> 5 years in function). The chi-square test was used to analyze relationship between failures and time in function (5% level of significance). Results: out of the 916 examined implants, 836 (91.3%) did not present prosthetic screw failures and 80 (8.7%) reported some problem. The G1 presented with 416 implants, being 404 (97.1%) with no problems and 12 (2.9%) with some type of failure. At G2, 500 implants were selected, being 432 (86.4%) presenting no failures and 68 (13.6%) with screw loosening and/or fracture. A statistically significant difference was observed between groups (p < 0,001). Conclusions: both groups presented low index failures for prosthetic screws. However, more failures were seen at G2 (> 5 years of follow-up), corroborating the findings that those increase according to time in function for oral, implant-supported rehabilitations.
Key words – Dental restoration failure; Dental prosthesis; Implant-supported; Dental implants.