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A gengiva artificial pode influenciar na prevalência das doenças peri-implantares? Estudo transversal

AUTORES

Mônica Abreu Pessôa Rodrigues
Especialista em Implantodontia – Universidade Paulista (Unip).

Haline Renata Dalago
Mestranda em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Guenther Schuldt Filho
Doutorando e mestre em Implantodontia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Suzane Maria Markert Jacob
Cursando especialização em Implantodontia – Universidade Paulista (Unip).

Marco Aurélio Bianchini
Professor adjunto III do Departamento de Odontologia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Nilton De Bortoli Junior
Doutor em Prótese – Universidade de São Paulo (USP); Coordenador do Curso de Implantes – Fundação da Universidade de São Paulo (Fundecto-USP).

RESUMO

Objetivos: analisar a relação da gengiva artificial com a prevalência de mucosite e peri-implantite. Material e Métodos: foram selecionados 41 pacientes com próteses em função há pelo menos um ano, totalizando 215 implantes. Foram formados dois grupos, de acordo com a presença (G1) ou ausência (G2) de gengiva artificial. A coleta de dados incluiu profundidade de sondagem (PS), sangramento a sondagem (SS) ou supuração a sondagem (S), e perda óssea radiográfica (PO). Os dados clínicos e radiográficos foram agrupados para conduzir ao diagnóstico de tecido saudável, mucosite ou peri-implantite. Resultados: os grupos G1 e G2 apresentaram-se respectivamente com 52,11% e 50,68% de implantes saudáveis; 39,44% e 31,51% com mucosite; 8,45% e 17,81% com peri-implantite. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos teste qui-quadrado (p > 0,05). Conclusão: a confecção de próteses com gengiva artificial não apresentou relação com a prevalência das doenças peri-implantares.

Unitermos – Implantes dentários; Reabilitação bucal; Peri-implantite.

ABSTRACT

Objectives: to evaluate the influence of artificial gingiva in the prevalence of mucositis and peri-implantitis. Material and methods: forty-one patients – 215 implants – were selected using implant-supported prosthesis in function for at least one year. Two groups were formed according to the presence (G1) or absence (G2) of artificial gingiva. Data collection included probing depth (PD), suppuration on probing (SOP), bleeding to probing (BOP), bone loss (BL) and periapical radiographs. Clinical and radiographic data were grouped in order to verify the diagnosis of healthy, mucositis and peri-implantitis. Results: G1 and G2 groups were considered 52.11% and 50.68% healthy, 39.44% and 31.51% with mucositis, and 8.45% and 17.81% with peri-implantitis. There was no statistically signifi cant difference between the two groups (chi-square test, p >.05). Conclusion: artificial gingiva did not have an influence in the prevalence of peri-implant disease.

Key words – Dental implants; Oral rehabilitation; Peri-implantitis.

Recebido em dez/2013
Aprovado em fev/2014