AUTORES
Sérgio J. Jayme
Especialista em Prótese Dentária – Unisa; Especialista em Implantodontia – Abeno; Mestre em Implantodontia – Unicastelo; Doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana; Presidente da Academia Brasileira de Osseointegração (Abross).
Leonardo De Franco
Especialista em Implantodontia – APCD Vila Mariana; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Professor do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana.
Ricardo Elias Jugdar
Especialista em Implantodontia – Universidade Metodista; Especialista em Radiologia – APCD Vila Mariana; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Diretor clínico e coordenador dos Cursos de Implantes Dentários – APCD Vila Mariana.
Pedro Paulo Cardoso Pita
Especialista em Prótese Dentária – Unimes; Mestrando em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Professor responsável (prótese sobre implantes) do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD Vila Mariana.
Jamil Awad Shibli
Especialista em Periodontia – Unesp; Mestre e doutor em Periodontia – Unesp; Professor – Universidade de Guarulhos.
Marco A. A. Vasco
Especialista em Prótese Dentária – APCD Bauru; Mestre e doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Pós-doutorado na área de Bioengenharia – Universidade de Zaragoza, Espanha.
RESUMO
A presença de patologias na região apical de um dente comprometido pode interferir diretamente no tratamento com implantes dentários, através da reincidência de infecção, e indiretamente através do trauma necessário para adequada limpeza do sítio infectado. Esse trauma torna-se mais relevante na região anterior maxilar, suscetível à recessão óssea, e recursos que o minimizem estão indicados. Através de um caso clínico, o presente trabalho apresenta o tratamento de uma lesão extensa na região periapical de um incisivo central maxilar com comprometimento da tábua óssea vestibular na região apical. O tratamento consistiu na extração atraumática do dente e incisão de acesso na região periapical, para facilitar o procedimento de debridamento e minimizar o trauma mecânico na região cervical. Após remoção superficial do osso infectado e curetagem da região, um implante foi imediatamente instalado e a região apical foi preenchida com hidroxiapatita sintética para recuperar o volume perdido. No mesmo dia, uma provisória apoiada nos dentes adjacentes foi instalada e, após cinco meses, o paciente recebeu tratamento protético definitivo. Considerações sobre aspectos teóricos e práticos do procedimento são apresentadas e discutidas, com ênfase na previsibilidade estética do tratamento.
Unitermos – Implante dentário; Abscesso periapical; Extração dentária; Maxila.
ABSTRACT
Presence of pathologies in the apical region of a compromised tooth can directly interfere with dental implant treatment through the recurrence of infection and indirectly through the trauma required for proper cleaning of the infected site. This trauma becomes more relevant in the anterior maxillary bone, susceptible to bone recession and procedures that minimize it are indicated. Through case report, this paper presents a technique to access the bottom of the vestibule in cases of periapical infection in order to avoid alveolar access and minimize trauma needed to clean the infected area. Considerations about theoretical and practical aspects of the procedure are presented and discussed.
Key words – Dental implant; Periapical abscess; Tooth extraction; Maxilla.
Recebido em set/2014
Aprovado em set/2014