Estudo relata o caso clínico de retrações gengivais extensas nos incisivos centrais inferiores, com relatos de dor.
AUTORES
Erika Brunetta Pretel dos Santos
Graduação em Odontologia – Unicesumar.
Orcid: 0000-0002-4352-9794.
Ana Carolina Caio Passoni
Residente de Radiologia Odontológica e Imaginologia – Universidade Estadual de Maringá; Graduação em Odontologia – Unicesumar.
Orcid: 0000-0003-1038-5226.
Gustavo Nascimento de Souza Pinto
Mestre em Odontologia Integrada – Universidade Estadual de Maringá; Doutorando em Radiologia Odontológica – FOP/Unicamp.
Orcid: 0000-0002-6509-4998.
Gustavo Henrique Franciscato Garcia
Mestrando em Promoção de Saúde e graduação em Odontologia – Unicesumar.
Orcid: 0000-0003-1790-1211.
Gissely Maria Campos da Silva
Mestranda em Promoção de Saúde e graduação em Odontologia – Unicesumar.
Orcid: 0000-0003-0995-8461.
Lívia de Souza Tolentino
Professora titular da disciplina de Periodontia – Unicesumar; Mestra em Odontologia Integrada – Universidade Estadual de Maringá; Especialista em Periodontia – Universidade Estadual de
Londrina; Doutora em Periodontia – Fousp.
Orcid: 0000-0002-5217-0293.
RESUMO
O objetivo deste estudo foi relatar o caso clínico de uma paciente com recessão gengival extensa nos incisivos centrais inferiores, relatando dor ao escovar, comer doces e ingerir alimentos frios. Após anamnese e avaliação clínica intrabucal, observou-se que as retrações foram desencadeadas por um trauma no momento da escovação associado a um periodonto delgado e inserções de bridas na região. Além disso, a paciente relatou ter usado aparelhos ortodônticos durante muitos anos. Os dentes estavam bem posicionados na arcada dentária e uma pequena faixa de mucosa queratinizada estava presente, o que possibilitou enxerto de tecido conjuntivo associado ao retalho posicionado coronariamente sem ganho gengival queratinizado. A paciente estava tentando engravidar, então o tratamento teve que ser conduzido o mais rápido possível e uma única etapa cirúrgica foi escolhida. Inicialmente, a paciente recebeu raspagem coronal em todos os dentes, seguida de instruções sobre higiene bucal referentes ao método de escovação ideal e ao tipo mais adequado de escova dental. Em seguida, o tecido conjuntivo foi removido do palato para o procedimento de enxerto na região dos dentes 31 e 41. Após receber as instruções de cuidados pós-operatórios, a paciente foi acompanhada aos sete, 30 e 90 dias após a cirurgia. Na última visita, observou-se cobertura parcial das raízes e a paciente não relatou mais desconforto. Embora a técnica empregada, considerada o padrão-ouro no tratamento da recessão gengival, tenha sido eficaz na resolução da queixa principal da paciente, será necessário um acompanhamento em longo prazo para assegurar a estabilidade do tecido.
Palavras-chave – Tecido conjuntivo; Retração gengival; Periodonto.
Recebido em mai/2019
Aprovado em nov/2019