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Restauração provisória imediata sobre implantes de 3 mm de diâmetro, repondo incisivos superiores e inferiores unitários ausentes: estudo prospectivo de um ano

AUTORES

Kotaro Oyama
Professor assistente, Educação Avançada em Implantodontia – Faculdade de Odontologia, Universidade Loma Linda, Loma Linda, Califórnia; Consultório particular, Tóquio, Japão.

Joseph Y. K. Kan
Professor, Departamento de Odontologia Restauradora – Faculdade de Odontologia, Universidade Loma Linda, Loma Linda, Califórnia.

Kitichai Rungcharassaeng
Professor associado, Departamento de Ortodontia e Ortopedia Dentofacial – Faculdade de Odontologia, Universidade Loma Linda, Loma Linda, Califórnia.

Jaime Lozada
Professor e diretor, Educação Avançada em Implantodontia – Faculdade de Odontologia, Universidade Loma Linda, Loma Linda, Califórnia.

RESUMO

Propósito: este estudo prospectivo de um ano avaliou a taxa de sucesso do implante e a resposta tecidual peri-implantar dos implantes estreitos (3 mm) que receberam restaurações imediatas em sítios dos incisivos superiores e inferiores. Material e Métodos: as restaurações provisórias imediatas foram colocadas em pacientes que preencheram os critérios de inclusão/exclusão. O sucesso do implante, o nível ósseo marginal (MBL), a mudança no nível ósseo marginal (MBLC), o valor do Periotest (PTV), o índice de placa modificado, o índice de sangramento modificado e o escore de papila (PIS) foram avaliados imediatamente após a colocação do implante, três, seis e 12 meses após a cirurgia. Todas as complicações cirúrgicas e protéticas foram registradas. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. Resultados: 17 implantes receberam restaurações provisórias imediatas em 13 pacientes com perdas nos incisivos laterais superiores e/ou incisivos inferiores. As taxas de sucesso do implante após um ano foram de 100% (17/17). Os valores médios MBL no início, três, seis, e 12 meses foram -0,03 ± 0,06 mm, -0,28 ± 0,35 mm, -0,28 ± 0,32 mm e -0,38 ± 0,36 mm, respectivamente. O valor médio MBLC do zero aos 12 meses foi -0,35 ± 0,35 mm. O valor PTV médio aos três meses (-2,65) foi significativamente menor do que no período inicial (1,59). Nenhuma diferença significativa nos índices de placa ou sangramento foi observada ao longo do tempo. Um aumento leve, mas significativo, no PIS, ao longo do tempo, indicou que as papilas peri-implantares permaneceram estáveis e bem mantidas. Todas as complicações foram relacionadas à prótese (sete restaurações provisórias fraturadas, duas restaurações com soltura, três parafusos de pilares com afrouxamento) e ocorreram nos primeiros três meses após a cirurgia. Conclusão: este estudo prospectivo de um ano mostrou taxa de sucesso e resposta tecidual peri-implantar favorável com implantes de 3 mm de diâmetro que recebem restaurações provisórias repondo incisivos superiores e inferiores ausentes. Ao passo que as complicações protéticas na fase provisória são comuns, elas são facilmente resolvidas sem consequências posteriores.

Unitermos – Implante dentário; Restauração provisória imediata; Implante estreito; Resposta tecidual peri-implantar; Estudo prospectivo.

Originalmente publicado em Int J Oral Maxillofac Implants 2012;27(1):173-80.