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10 coisas que dizem muito a seu respeito

Aparência, redes sociais, atitudes e mais: Plínio Tomaz destaca pontos que chamam a atenção dos pacientes.

O sucesso no consultório e na carreira não depende apenas de uma boa capacitação técnica profissional, mas de um razoável domínio de gestão e marketing, de habilidades sociocomportamentais (chamadas de soft skills) e ainda de uma bem construída imagem pessoal.

Estou chamando aqui de imagem o conjunto de impressões e percepções que as pessoas têm sobre você. A sua “marca pessoal” é o que as pessoas pensam a seu respeito e veem em você – e isso se constrói dia a dia através de muitos elementos. Alguns destes elementos são usados para julgar, adjetivar e avaliar outras pessoas.

Mas, antes de ir para a lista, é importante destacar que se trata apenas de elementos que são considerados, sem fazer qualquer julgamento pessoal de valor. Vamos à lista:

1. Aparência física e de vestimenta
A forma como você se apresenta diz se você é formal, antiquado, moderno, refinado etc. O que pensar de um profissional de saúde trabalhando no consultório de sunga e chinelo? Ou alguém de jaleco branco em uma cerimônia de casamento? Será que um médico com barba com restos de comida seria bem aceito para uma consulta? É isso. Querendo ou não, seremos julgados e classificados também pelo que vestimos ou pela aparência. Fica a pergunta: a sua aparência está realmente representando a imagem que você gostaria de transmitir ao seu cliente?

2. As causas defendidas
As bandeiras que você defende representam as coisas que você acredita e valoriza – e poderão causar identificação ou repulsa. Alguns exemplos: defender ou não o aborto, a pena de morte ou o porte de arma. Escolha bem os lados de suas batalhas e aceite o fato de que você ganhará a admiração de alguns, enquanto outros irão recriminar você.

3. Perfil nas redes sociais
O seu feed é você nas redes sociais, é a sua casa e o seu portfólio. Tudo o que é postado, de alguma forma, fala sobre você; e não apenas o conteúdo em si, mas o padrão estético, a padronização, a frequência de postagens, a linguagem, a escolha das fotos etc. Como você tem se apresentado ao mundo por este meio?

4. Gostos pessoais
Você gosta mais de vinho ou de cachaça? Prefere funk ou jazz? Piquenique com a família ou balada até de madrugada? Um bom livro ou videogame? Já dá para entender que tudo ajuda a formar uma opinião sobre você.

5. O que e como a pessoa fala e escreve (conteúdo, tema, português etc.)
Sobre o que você fala e escreve (e não apenas nas redes sociais)? Que tipo de linguagem usa (formal, informal, gírias)? Escreve português corretamente? Em pesquisas sobre comportamento de compra que realizei com pacientes, em diversos lugares do Brasil, foram incontáveis as vezes que alguns me disseram que não compareceram à primeira consulta agendada porque receberam e-mail ou WhatsApp com erros grosseiros de língua portuguesa. Alguns se impressionaram com a linguagem chula e de baixo calão utilizada pelo profissional e, por isso, não voltaram mais.

6. Fala: tom de voz e estilo
Fala gesticulando? Gritando? Olhando nos olhos da outra pessoa? Cutucando? Cuspindo? Perto demais? Adota ar irônico e superior (esnobe)? Não leva nada a sério? Muitas vezes, a gente não percebe e precisamos que alguém nos aponte isso. Mas, somente um amigo muito próximo e de confiança pode nos dizer umas verdades deste tipo, não é mesmo?

7. Atitudes
O que você come (ou diz que come), o que mostra fazer nas horas vagas, seus hobbies, seus esportes preferidos (hipismo, futebol, ginástica olímpica), se fuma ou não, tudo conta. Você será julgado por ser vegano, mas também por curtir um churrasco. Você será julgado por beber socialmente, mas também por não beber. Você será julgado por comer demais ou comer de menos. Então, escolha o julgamento que melhor condiz com você e bola para frente.

8. O que deixa de fazer
Não é só o que você faz que conta, mas o que você não faz também diz muito a seu respeito. Sabe aquele tipo de pessoa que nunca ajuda ninguém, que só pensa em si, que não comparece a velórios nem aniversários de crianças, que não cumprimenta os funcionários quando chega no trabalho? Então…

9. História de vida
O que você já passou na vida, na infância, viagens que fez, pessoas e lugares que conheceu, lutas que venceu, batalhas que superou, cursos realizados, títulos que conquistou: tudo isso compõe uma imagem pública. É alguém que fez muitos cursos no Brasil e no exterior? É alguém que teve que lutar para se formar? Qual a sua história? Parafraseando um ditado popular: “seu passado te condena ou te credencia?”.

10. Pessoas ao redor
Minha mãe já dizia para eu tomar cuidado com quem eu andava. E ela tem razão, pois, em grupos, sempre um influencia o outro de alguma forma. Quem anda com sardinha é sardinha, mas quem anda com tubarão é tubarão. Se suas amizades são pessoas, digamos, estranhas, prepare-se para que você também seja visto da mesma forma. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo com quem você anda.

Você percebeu o quanto isso pode estar prejudicando seus negócios? Então, agora pare e reflita sobre como você está construindo sua imagem profissional. Revise os detalhes, busque coerência nestes dez elementos acima e, se necessário, procure ajuda para diagnosticar ou alinhar todos eles. Sucesso sempre!